Quem Somos

O que é um observatório?

A criação de observatórios de mídia foi uma recomendação presente no Fórum Social Mundial, ocorrido em Porto Alegre, em 2002. Esses grupos também foram objeto de propostas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, ocorrida em dezembro de 2009, no Brasil. Eles fazem parte do que Claude-Jean Bertrand (1999) chama de sistemas de responsabilização da mídia (MAS). Os MAS são mundialmente utilizados no controle social dos meios de comunicação. Eles agem, principalmente, contra duas forças presentes em quase todos os lugares: “privatização da mídia estatal e desregulamentação da mídia privada” (BERTRAND, 1999, p. 17).

O que faz um Observatório?

O Observatório de Mídia – Gênero, Democracia e Direitos Humanos, projeto ligado ao Departamento de Comunicação da UFPE, possibilitará a produção de um importante acervo com análises acerca da ação da mídia pernambucana e brasileira. Poderá ser propulsor de inúmeros trabalhos científicos voltados à formação de um pensamento crítico na sociedade acerca do papel da mídia para a educação e os direitos humanos. Dentre suas ações, o Observatório poderá realizar: (a) Oficinas de leitura crítica da mídia; (b) Monitoramento da cobertura da imprensa; (c) Seminários, oficinas, colóquios e encontros sobre a importância da interface entre a educação e a comunicação; (d) Produções audiovisuais; (e) Produções de impressos; (f) Produção de artigos; (g) Realização de cursos de extensão; (h) Campanhas educativas acerca da função social dos meios de comunicação, dentre outros.

Como vai atuar?

O OBMÍDIA vai atuar como uma instituição intermediária dentro da sociedade civil, que age fiscalizando os produtos da estrutura mercadológica dos meios de comunicação e possibilita o acesso do público ao Estado por meio da realização de discussões sobre a definição e a implementação das políticas de comunicações. Ambas as funções servem ao fortalecimento da democracia.

A Importância do OBMÍDIA

O Observatório de Mídia – Gênero, Democracia e Direitos Humanos da UFPE pode significar um importante reforço ao exercício do direito humano à comunicação, à comunicação como serviço público e para a democratização do acesso à mídia em Pernambuco. Trata-se, sobretudo, de um espaço aberto à participação da sociedade.


Equipe

Soraya Barreto Januário
Pós-doutorado na McGill University, Institute of Gender, Sexuality and Feminisms (IGSF), Montreal, Canadá. Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Publicitária e professora do Departamento de Comunicação da UFPE. Pesquisadora em temáticas ligadas aos Estudos de Gênero e  Mídia. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPE- PPGDH/UFPE. Coordenadora do GT Comunicação e Gênero da Redor (Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero). Coordenadora do OBMÍDIA UFPE.


perfil-anaAna Veloso
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (1994), mestrado em Comunicação (2005) pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação/PPGCOM, da Universidade Federal de Pernambuco/UFPE, e doutorado em comunicação (2013) pelo PPGCOM da UFPE. É professora dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Rádio, TV e Internet da Universidade Federal de Pernambuco (Departamento de Comunicação) e colaboradora da ONG Centro das Mulheres do Cabo. Tem experiência na área de comunicação, com ênfase em radiodifusão e está envolvida em estudos e pesquisas voltados aos seguintes temas: estudos do jornalismo, comunicação social, rádio, políticas de comunicação, indústrias culturais, cidadania, gênero,feminismo, mídias radicais e direitos humanos.


perfil-ralRaldianny Pereira dos Santos
É Doutora em Sociologia (UFPE), Mestre em Administração Rural e Comunicação Rural (UFRPE) e graduada em Comunicação Social – habilitação Jornalismo (UFPE). Professora do DCom/UFPE, tem desenvolvido pesquisas nas áreas de mídia e representações sociais, comunicação e movimentos sociais.

 

 


Cecília Almeida Rodrigues Lima
Possui Doutorado em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM-UFPE), mestrado em Comunicação (PPGCOM-UFPE) e graduação em Jornalismo (UFPE). É professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco. Integrante da Rede de Pesquisadores de Ficção Televisiva (Obitel Brasil), tem desenvolvido pesquisas na área de transmidiação, controvérsia e desinformação.

 


Carolina Falcão
Carolina Falcão é jornalista, mestre e doutora em comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da UFPE.