Resumo
Este artigo realiza uma análise de como a mídia alternativa digital propõe novos modos de tratamento de informação, negociando sentidos com meios hegemônicos e consumidores. A problemática é centrada no futebol de mulheres, assunto que até 2019 era pouco comentado pelo jornalismo esportivo brasileiro. O estudo de caso tem como objeto a cobertura da Copa do Mundo de 2019 pelo Dibradoras, projeto criado em 2015 por um grupo de mulheres com o objetivo de expor as desigualdades entre homens e mulheres nos esportes. Como resultados, é possível sugerir o reconhecimento e fortalecimento de um canal de mídia alternativa, como modos de produção descentralizados, que amplifica a voz das partícipes do espetáculo futebolístico, bem como, fomenta outras formas de visibilidade para o futebol de mulheres.
Palavras-chave: Imprensa alternativa, Redes sociais, Gênero, Futebol de mulheres, Estudo de caso
Autores: Cecília Almeida Rodrigues Lima¹; Soraya Barreto Januário²; Daniel Felipe de Oliveira Leal³.
Artigo completo em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/3843/2773
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¹Professora doutora do Departamento de Comunicação da UFPE. Pesquisadora em temáticas ligadas a culturas de fãs, cultura digital, redes sociais digitais e ficção seriada. Coordenadora do grupo de pesquisa OBITEL/ UFPE, integrante da rede Obitel Brasil – Rede Brasileira de Pesquisadores de Ficção Televisiva. Integrante do grupo de pesquisa OBMÍDIA/UFPE, Observatório de Mídia – Gênero, Democracia e Direitos Humanos (CNPq/UFPE).
²Professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos/UFPE e do Departamento de Comunicação da UFPE. Pós-doutorado em Estudos de Gênero na McGill University, Institute of Gender, Sexuality and Feminisms (IGSF), Montreal, Canadá. Doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Pesquisadora em temáticas ligadas aos estudos de gênero, feminismos, esportes e mídia. Coordenadora do grupo de pesquisa OBMÍDIA/UFPE, Observatório de Mídia – Gênero, Democracia e Direitos Humanos (CNPq/UFPE). Autora dos livros: Mulheres em campo: o ethos da torcedora pernambucana (2019); Masculinidades em (re)construção: corpo, gênero e Publicidade (2016); Feminismo de Mercado: quando a publicidade e o mercado “compram” as pautas feministas (2022).
³Mestre e doutorando em Comunicação pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Membro da Rede Nordestina de Estudos em Mídia e Esporte (ReNEme) e do grupo de pesquisa OBMÍDIA/UFPE, Observatório de Mídia – Gênero, Democracia e Direitos Humanos (CNPq/UFPE). Pesquisador das temáticas ligadas ao futebol, jornalismo, audiência e comunicação.